segunda-feira, 16 de junho de 2008

Esse caldo eu quero! E com cachaça, por favor.

Ivy Peçanha

Podem servir como entrada de uma refeição ou ser prato principal para aquecer uma noite longa de muito bate-papo com os amigos. O fato é que os caldinhos, seja o tradicional de feijão, o verde ou o de palmito, são ótimas pedidas para aguentar a queda de temperatura. Acompanhados de torradas, cebolinha, pao de queijo, cheiro verde, alho ou queijo ralado, elas fazem sucesso nos bons bares do Rio que já providenciaram a sua presença nos cardápios. "O Simplesmente é o melhor de Santa, eu amo a sopa de ervilha e o caldinho de feijão. Tudo de bom", conta Marcia Proença, 30 anos, médica, referindo-se ao simpático bar de Santa Tereza.
Há ainda quem arrisque inovações, como Fernando Henriques de 35 anos. "Não pode faltar queijo provolone ou mussarela picados bem pequenos e colocados no fundo da caneca antes do caldo. Quem não provou vale a pena", sugere ele, que trabalha como ferroviário. Os acompanhamentos podem ser diversos, mas de invenção em invenção, o que faz sucesso mesmo é a velha e boa cachaça. Existem até receitas de caldos verde preparadas com cachaça. O Bar Santa Saideira, também em Santa Tereza, oferece cachaça artesanal da casa e uma lista de cinco opções de caldos: Verde, de feijão, de abóbora com carne seca e de ervilha. "Não dá pra vir aqui e não tomar pelo menos uma dose da Santa (Saidera, a cachaça da casa). Junto com o caldo verdem, o meu preferido, estou bem para partir pra uma balada", se anima Raquel Viana, estudante de matemática, 21 anos.

Quem gosta de música e agito na hora de experimentar a dose da Boa, a opção é o Botequim Tô Nem Aí, na Farme de Amoedo, em Ipanema. Gente bonita, bronzeada, músicas e vídeos rolando toda a noite, além de caldo de palmito - que não tem nos outros bares. Que caldo, hein? Agora, o seu paladar pode te guiar.

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