segunda-feira, 12 de maio de 2008

Boteco sim, mas de qualidade

Roberta Pio

O Rio de Janeiro é a terra dos botecos e botequins. Na cidade em que as pessoas vivem na rua, a cada esquina, desde o bairro mais nobre à favela, você encontra um bar com seu típico balcão e diversas pessoas sentadas ou em pé, conversando e bebericando a qualquer hora do dia. O sempre lotado bar Bracarense não foge desse padrão. Com ambiente descontraído e informal, a casa do Leblon conta com uma clientela eclética que vai desde turistas até figuras do meio político, cultural e empresarial, todas unidas em torno de rodadas de chopp com colarinho farto, saboreando as empadas de camarão e siri como tira-gosto.

Fundado em 1951, este pequeno bar casual e nada sofisticado, ajudou a construir a reputação do Leblon como bairro boêmio. Suas poucas e apertadas mesas de madeira no interior e as leves e espremidas mesas da calçada vivem cheias de pessoas a qualquer hora do dia ou da noite, conversando dos mais diversos assuntos. E conseguir uma mesa não é tarefa fácil, por vezes você tem que se contentar em tomar um ou dois chopes em pé para finalmente se acomodar.


Outra curiosidade do bar é a fama internacional adquirida, o The New York Times, por exemplo, elegeu o Bracarense como um dos melhores bares do país e dedicou uma matéria especial em sua edição online. A cozinha do bar é comandada por uma mineira, Alaíde Carneiro de Lima, e trás como especialidades os petiscos, como o bobozinho de camarão e o bolinho de aipim com camarão e catupiry. Todos eles são acompanhamentos certeiros para um chope bem gelado. O preço é um pouco mais alto que o de um boteco tradicional e uma tarde regada e chopps gelados e petiscos sai por volta de R$ 35 por pessoa, mas nada mais justo para se ter uma experiência tipicamente carioca.

Endereço: R. José Linhares, 85, Leblon. Fone: 21-2294-3549. Todos Cartões de Crédito. www.bracarense.com.br

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