Depois de ter perdido espaço para o rock na década de 80 e após uma repaginada ter virado pagode na década de 90, o samba está de volta. Um dos gêneros musicais mais populares do Brasil, tem andado em alta entre os músicos da nova geração da MPB, como Maria Rita e Roberta Sá que fizeram seus últimos álbuns dedicados ao ritmo mais carioca de todos.
Mas não é só entre cantores que ele voltou a ser a ser preferência. Muitos jovens também adotaram o ritmo e agora saem pra sambar. Esse é o caso da estudante Carolina Ribeiro de 18 anos: “Adoro samba, todo final de semana saio pra dançar com minhas amigas. Esqueço do mundo quando estou no meio do salão. É uma sensação muito boa”.
Com essa nova paixão muitas casas especializadas no ritmo passaram a encher durante a noite, como no caso do concorrido Clube dos Democráticos, que as quintas, sextas e sábados, promove por músicos da nova geração do samba e do choro, animadas noitadas freqüentadas por um público fiel que sai tanto da Zona Sul quanto da Zona Norte da cidade para dançar. Outra boa opção é a Gafieira Estudantina, tradicional salão de baile popular do Rio. Seus freqüentadores é um charme a parte: “Me divirto na Estudantina, tem todos aqueles tipos cariocas do samba dançando por aqui. As vezes venho pra dançar, as vezes só pra ficar olhando. É muito bonito”, diz o advogado Marcelo Luinni, de 25 anos.
Outra novidade são as festas promovidas pela cidade, dedicadas ao ritmo, como a SambaBlack no Pátio Lounge, na Gávea; Espelunca Samba Clube no Espelunca Lounge, no Jardim Botânico e o famoso Projeto Raízes na Casa Rosa, em Laranjeiras, que promove uma roda de samba com feijoada todos os domingos.
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Um comentário:
Na verdade, o samba nunca saiu ou perdeu espaço, principalmente no rio de janeiro.
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